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Um rolo compressor passou sobre o time do Racing no último sábado. Como mais uma das peripécias de Pablo Escobar, que sempre teve uma relação complicada com os argentinos, uma avalanche de gols foi derrubada sobre os azuis. O Atlético Nacional não teve piedade do time de Tevez, que buscou o gol de todas as formas, mas foi praticamente anulado pela marcação em revezamento dos jogadores do Narcos: João Pedro, Cris e Cássio.
Carlos Magno, que marcou três gols e deu cinco assistências, afirmou que esperava mais equilíbrio do jogo. “Teoricamente, era para ter sido mais equilibrado. Mas os méritos foram todos nossos. Com uma marcação fortíssima e triangulações envolventes no ataque, nossa equipe desequilibrou, fazendo a partida ficar com um placar elástico. Se continuarmos jogando assim, vai faltar pó para encher o caneco”, disse entre risos o morador de Camboriú.
Os azuis estão mesclando bons jogos, com atuações ruins. Uma das reclamações recorrentes dos atletas é que o time é muito dependente do artilheiro do campeonato, Tevez, que também acaba querendo decidir sozinho. “Acho que nosso time está pensando muito no individual, e pouco no coletivo. Temos algumas lesões que estão prejudicando o desempenho, mas os jogadores dentro de quadra deveriam lutar mais pela vitória, e não pela artilharia”, declarou Rafinha, em um desabafo durante o churrasco do fim de semana.
O Racing soma 50% de aproveitamento no campeonato, com três vitória e três derrotas, e está na quinta posição do campeonato, com nove pontos. Os Narcos continuam na briga pela liderança, com a terceira posição, e apenas dois pontos a menos (12) que o líder Cerro (14).